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Questões Período
Helenístico
1-(UFRN) Felipe II,
rei da Macedônia, conquistou a Grécia. Seu filho, Alexandre, o Grande,
consolidou as conquistas do pai e expandiu o império em direção à Ásia,
chegando até a Índia. Na perspectiva histórica, a obra de Alexandre e de seus
sucessores imediatos foi importante porque:
a) substituiu a
visão mística do mundo, presente nos povos orientais, pelo reconhecimento
intelectual proveniente da razão e do raciocínio lógico.
b) favoreceu a
difusão do modelo político das cidades-Estados da Grécia pelas regiões
conquistadas no Oriente, estimulando um governo fundamentado na liberdade e na
democracia.
c) suplantou o poder
despótico predominante nos grandes impérios orientais, os quais atribuíam aos
governantes uma origem divina.
d) possibilitou o
intercâmbio de culturas, difundindo as tradições gregas nas terras do Oriente,
enquanto as mesopotâmicas, egípcias, hebraicas e persas expandiram-se para o
Ocidente.
2-(Faap-SP) As
consequências das conquistas de Alexandre, o Grande, entre outras, foram:
1. Formação de
grandes focos da cultura helenística: Alexandre fomentou a fusão entre
vencedores e vencidos. Generais gregos e macedônicos casaram-se com mulheres
persas. Ele mesmo desposou a filha do rei Dário III, Roxana.
2. Difusão da cultura
grega: a língua grega foi assimilada por muitos povos. A escrita grega
substituiu a escrita cuneiforme e demótica. A indumentária grega e o mobiliário
foram adotados pelos vencidos, bem como cerimônias, danças e canções.
3. Progresso
econômico: com o desenvolvimento do comércio e da agricultura, o tráfico da
seda e da porcelana intensificou-se. As cidades tornaram-se grandes centros
mercantis. Os portos foram restaurados. Estradas foram abertas. Levantaram-se
fortalezas para proteger as caravanas de mercadores.
Responda com apoio
no seguinte código:
a) desde que apenas
1 esteja correta.
b) desde que apenas
2 esteja correta.
c) desde que apenas
3 esteja correta.
d) desde que todas
estejam corretas.
e) desde que todas
estejam erradas.
3-A conquista das
cidades-Estados gregas pelo Império Macedônico, iniciando o período
helenístico, ocorreu após uma guerra interna entre os gregos ter fragilizado
sua defesa. Essa guerra ficou conhecida como:
a) Guerras Púnicas.
b) Guerras Médicas.
c) Guerra do
Peloponeso.
d) Guerra do Golfo.
e) Guerra de Troia.
4-“Lá fica a casa de
Afrodite. Pois tudo que existe pode ser encontrado no Egito: riquezas,
esportes, poder, clima agradável, glória, espetáculos, filósofos, joias de
ouro, belos jovens, templo dos deuses irmão e irmã, excelente rei, museu,
vinho, todos os prazeres que desejais, mulheres em tão grande número que [...]
o céu não pode se vangloriar de um igual número de estrelas: e são as mulheres
tão bonitas quanto as deusas que, no passado, pediram a Páris para julgar quem
era a mais bela.”
Herondas, Mimo I, A alcoviteira, v. 26-35. In: SALLES,
Catherine. Nos submundos da Antiguidade. São
Paulo: Brasiliense, 1982. p. 42.
O texto acima é um
dos mimos de Herondas, comédias que retratavam com detalhes a vida urbana, e refere-se
à cidade de Alexandria no Egito. Há uma clara referência à mescla cultural
entre o Ocidente e o Oriente, ao mostrar a presença da cultura grega em uma
cidade localizada no Egito.
O texto apresenta os
elementos que caracterizaram na Grécia Antiga o período conhecido como:
a) Homérico.
b) Clássico.
c) Minoico.
d) Helenístico.
5. (Enem 2016) Pirro afirmava que
nada é nobre nem vergonhoso, justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada
existe do ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas segundo a lei e
o costume, nada sendo mais isto do que aquilo. Ele levou uma vida de acordo com
esta doutrina, nada procurando evitar e não se desviando do que quer que fosse,
suportando tudo, carroças, por exemplo, precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio
dos sentidos.LAÉRCIO, D. Vidas
e sentenças dos filósofos ilustres. Brasília: Editora UnB, 1988.
O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se
por:
a) Desprezar quaisquer convenções e obrigações da
sociedade.
b) Atingir o verdadeiro prazer como o princípio e o fim
da vida feliz.
c) Defender a indiferença e a impossibilidade de obter
alguma certeza.
d) Aceitar o determinismo e ocupar-se com a esperança
transcendente.
6-(Enem 2014) Alguns dos desejos são naturais e
necessários; outros, naturais e não necessários; outros, nem naturais nem
necessários, mas nascidos de vã opinião. Os desejos que não nos trazem dor se
não satisfeitos não são necessários, mas o seu impulso pode ser facilmente
desfeito, quando é difícil obter sua satisfação ou parecem geradores de dano.
EPICURO DE SAMOS. “Doutrinas principais”. In: SANSON, V.
F. Textos de filosofia. Rio de Janeiro: Eduff, 1974
No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o homem tem
como fim
a) alcançar o prazer moderado e a felicidade.
b) valorizar os deveres e as obrigações sociais.
c) aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com
resignação.
d) refletir sobre os valores e as normas dadas pela
divindade.
e) defender a indiferença e a impossibilidade de se
atingir o saber.
7-(Uem 2013) “Acostuma-te à ideia de que a morte para nós
não é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensações, e a morte é
justamente a privação das sensações. A consciência clara de que a morte não
significa nada para nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe
tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade. Não existe nada de
terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de
terrível em deixar de viver. É tolo, portanto, quem diz ter medo da morte, não
porque a chegada desta lhe trará sofrimento, mas porque o aflige a própria
espera.”
(Epicuro, Carta sobre a felicidade [a Meneceu]. São
Paulo: ed. Unesp, 2002, p. 27. In: COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia.
SP: Saraiva, 2006, p. 97).
A partir do trecho citado, é correto afirmar
que
01) a morte, por ser um estado de ausência de sensação,
não é nem boa, nem má.
02) a vida deve ser considerada em função da morte certa.
04) o tolo não espera a morte, mas vive apoiado nas suas
sensações e nos seus prazeres.
08) a certeza da morte torna a vida terrível.
16) a espera da morte é um sofrimento tolo para aquele
que a espera.
Resposta:01 + 16 = 17.
8- (Ufsm 2013) A economia verde contém os seguintes
princípios para o consumo ético de produtos: a matéria-prima dos produtos deve
ser proveniente de fontes limpas e não deve haver desperdício dos produtos. O
Estado, entretanto, não impõe, até o presente momento, sanções àqueles cidadãos
que não seguem esses princípios.
Considere as seguintes afirmações:
Esses princípios são juízos de fato.
Esses princípios são, atualmente, uma questão de
moralidade, mas não de legalidade.
III. A ética epicurista, a exemplo da economia verde,
propõe uma vida mais moderada.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas I e
c) apenas III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.
9-(Ufmg 2012) Os deuses de fato existem e é evidente o
conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas,
essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção que têm dos deuses.
Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui
aos deuses os falsos juízos dessa maioria. Com efeito, os juízos do povo a
respeito dos deuses não se baseiam em noções inatas, mas em opiniões falsas.
Daí a crença de que eles causam os maiores malefícios aos maus e os maiores
benefícios aos bons. Irmanados pelas suas próprias virtudes, eles só aceitam a
convivência com os seus semelhantes e consideram estranho tudo que seja
diferente deles.
EPICURO. Carta sobre a felicidade (a
Meneceu). Trad. de A. Lorencini e E. del Carratore. São Paulo: Editora da
UNESP, 2002. p. 25-27.
Com base na leitura desse trecho e considerando outros
elementos contidos na obra citada, explique em que medida a representação que
se faz dos deuses influência na busca da felicidade.
Resposta:
Segundo a filosofia epicurista, o homem chega à
felicidade por meio da ataraxia, que corresponde ao estado de tranquilidade da
alma. Tal estado só é possível de ser alcançado se os homens deixam de temer a
morte e os deuses. Uma vez que os deuses são indiferentes aos homens e existem
somente em uma dimensão que não pode influenciá-los, a falsa crença de que os
deuses “causam os maiores malefícios aos maus e os maiores benefícios aos bons”
cria no homem um estado de angústia, que o impede de chegar à ataraxia.
10 - (Ufsj 2012) Sobre a ética na Antiguidade, é CORRETO afirmar
que
a) o ideal ético perseguido pelo estoicismo era um estado
de plena serenidade para lidar com os sobressaltos da existência.
b) os sofistas afirmavam a normatização e verdades
universalmente válidas.
c) Platão, na direção socrática, defendeu a necessidade
de purificação da alma para se alcançar a ideia de bem.
d) Sócrates repercutiu a ideia de uma ética intimista
voltada para o bem individual, que, ao ser exercida, se espargiria por todos os
homens.
11- 7. (Unisc 2012) Nas suas Meditações, o
filósofo estoico Marco Aurélio escreveu:
“Na vida de um homem, sua duração é um ponto, sua
essência, um fluxo, seus sentidos, um turbilhão, todo o seu corpo, algo pronto
a apodrecer, sua alma, inquietude, seu destino, obscuro, e sua fama, duvidosa.
Em resumo, tudo o que é relativo ao corpo é como o fluxo de um rio, e, quanto á
alma, sonhos e fluidos, a vida é uma luta, uma breve estadia numa terra
estranha, e a reputação, esquecimento. O que pode, portanto, ter o poder de
guiar nossos passos? Somente uma única coisa: a Filosofia. Ela consiste em
abster-nos de contrariar e ofender o espírito divino que habita em nós, em
transcender o prazer e a dor, não fazer nada sem propósito, evitar a falsidade
e a dissimulação, não depender das ações dos outros, aceitar o que acontece,
pois tudo provém de uma mesma fonte e, sobretudo, aguardar a morte com calma e
resignação, pois ela nada mais é que a dissolução dos elementos pelos quais são
formados todos os seres vivos. Se não há nada de terrível para esses elementos
em sua contínua transformação, por que, então, temer as mudanças e a dissolução
do todo?”
Considere as seguintes afirmativas sobre esse texto:
Marco Aurélio nos diz que a morte é um grande mal.
Segundo Marco Aurélio, devemos buscar a fama, a riqueza e
o prazer.
III. Segundo Marco Aurélio, conseguindo fama, podemos
transcender a finitude da vida humana.
Para Marco Aurélio, a filosofia é valiosa porque nos
permite compreender que a morte é parte de um processo da natureza e assim
evita que nos angustiemos por ela.
Para Marco Aurélio, só a fé em Deus e em Cristo pode
libertar o homem do temor da morte.
Para Marco Aurélio, o homem participa de uma realidade
divina.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas IV e VI estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Somente a afirmativa IV está correta.
12 -(Udesc 2011) Segundo a tradição filosófica, comente a
atitude que caracteriza alguém como um cético.
Resposta:
O ceticismo, como tradição filosófica, tem seu nascimento
há muitíssimo tempo. Apesar de podermos dizer que está presente na própria
origem da filosofia certo posicionamento cético – não podemos ser plenamente
sábios sobre as coisas do mundo, mas apenas amar a sabedoria, isto é, ser
filósofo, ou filosofar –, o ceticismo, como tradição, possui uma história
originada em Pirro, de Élis (séc. IV a.c.), que mantém uma atitude cética mais
evidente e persistente – sabemos de Pirro através Diógenes de Laércio e Tímon
de Fliunte.
O principal conceito do ceticismo é a epoché,
ou a suspensão do juízo – o desinteresse pelo juízo afirmativo ou negativo. Esse
conceito expõe um movimento de dúvida que apazigua e possibilita o sábio ter
felicidade na indiferença. O movimento é dividido na neutralização do discurso
que conduz ao silêncio (apahsía), à impassibilidade (apatheia)
e à serenidade (ataraxía).
13- (Ueg 2011) Em meados do século IV a.C., Alexandre
Magno assumiu o trono da Macedônia e iniciou uma série de conquistas e, a
partir daí, construiu um vasto império que incluía, entre outros territórios, a
Grécia. Essa dominação só teve fim com o desenvolvimento de outro império, o
romano. Esse período ficou conhecido como helenístico e representou uma
transformação radical na cultura grega. Nessa época, um pensador nascido em
Élis, chamado Pirro, defendia os fundamentos do ceticismo. Ele fundou uma
escola filosófica que pregava a ideia de que:
a) seria impossível conhecer a verdade.
b) seria inadmissível permanecer na mera opinião.
c) os princípios morais devem ser inferidos da natureza.
d) os princípios morais devem basear-se na busca pelo
prazer.
14 - (Ufsj 2011) Sobre o ceticismo, é CORRETO afirmar
que
a) os céticos buscaram uma mediação entre “o ser” e o
“poder-ser”.
b) o ceticismo relativo tem no subjetivismo e no
relativismo doutrinas manifestamente apoiadas em seu princípio maior: toda
interatividade possível.
c) Protágoras (séc. V a.C.), relativista, afirmou que “o
Homem só entende a natureza porque o conhecimento emana dela e nela se
instala”.
d) Górgias (485-380 a.C.) e Pirro (365-275 a.C.) são
apontados como possíveis fundadores do ceticismo
15- (Uenp 2011) Julgue as afirmações sobre a filosofia
helenista.
É o último período da filosofia antiga, quando a polis grega
desaparece em razão de invasões sucessivas, por persas e romanos, sendo
substituída pela cosmopolis, categoria de referência que altera a
percepção de mundo do grego, principalmente no tocante à dimensão política.
É um período constituído por grandes sistemas e doutrinas
que apresentam explicações totalizantes da natureza, do homem, concentrando
suas especulações no campo da filosofia prática, principalmente da ética.
III. Surgem nesse período a filosofia estoica, o
epicurismo, o ceticismo e o neoplatonismo.
Estão corretas as afirmativas:
a) Todas elas.
b) Apenas I e II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) Apenas I.
16-(Uff 2010) Filosofia
O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia.
Assinale a sentença do filósofo grego Epicuro cujo
significado é o mais próximo da letra da canção “Filosofia”, composta em 1933
por Noel Rosa, em parceria com André Filho.
a) É verdadeiro tanto o que vemos com os olhos como
aquilo que apreendemos pela intuição mental.
b) Para sermos felizes, o essencial é o que se passa em
nosso interior, pois é deste que nós somos donos.
c) Para se explicar os fenômenos naturais, não se deve
recorrer nunca à divindade, mas se deve deixá-la livre de todo encargo, em sua
completa felicidade.
d) As leis existem para os sábios, não para impedir que
cometam injustiças, mas para impedir que as sofram.
e) A natureza é a mesma para todos os seres, por isso ela
não fez os seres humanos nobres ou ignóbeis, e, sim suas ações e intenções.
17-(Uenp 2010) Sobre as escolas éticas do período
helenístico, da antiguidade clássica da Filosofia Grega, associe a primeira com
a segunda coluna e assinale e alternativa correta.
I.epicurismo
II. estoicismo
III. ceticismo
IV. ecletismo
|
A – É uma moral hedonista. O fim supremo da vida é o prazer sensível; o
critério único de moralidade é o sentimento. Os prazeres estéticos e
intelectuais são como os mais altos prazeres.
B – Visa sempre um fim último ético-ascético, sem qualquer metafísica,
mesmo negativa.
C – Se nada é verdadeiro, tudo vale unicamente.
D – A paixão é sempre substancialmente má, pois é
movimento irracional, morbo e vício da alma.
|
a) I – A, II – B, III – C, IV – D
b) I – A, II – B, III – D, IV – C
c) I – A, II – D, III – C, IV – B
d) I – A, II – D, III – B, IV – C
e) I – D, II – A, III – B, IV – C
18- (Uem 2010) A filosofia de Epicuro (341 a 240
a.c.) pode ser caracterizada por uma filosofia da natureza e uma antropologia
materialista; por uma ética fundamentada na amizade e a busca da felicidade nos
princípios de autarquia (autonomia e independência do sujeito) e de ataraxia
(serenidade, ausência de perturbação, de inquietação da mente).
Sobre a filosofia de Epicuro, assinale o que for correto.
01) A filosofia de Epicuro fundamenta-se no atomismo de
Demócrito. Epicuro acredita que a alma humana é formada de um agrupamento de
átomos que se desagregam depois da morte, mas que não se extinguem, pois são
eternos, podendo reagrupar-se infinitamente.
02) Para Epicuro, a amizade se expressa, sobretudo, por
meio do engajamento político como forma de amar todos os homens representados
pela pátria.
04) Epicuro, como seu mestre Demócrito, foi ateu,
considera que a crença nos deuses é o resultado da fantasia humana produzida
pelo medo da morte.
08) Epicuro critica os filósofos que ficavam reclusos no
jardim das suas academias e ensinavam apenas para um grupo restrito de
discípulos. Acredita que a filosofia deve ser ensinada nas praças públicas.
16) Para Epicuro, não devemos temer a morte, pois,
enquanto vivemos, a morte está ausente e quando ela for presente nós não
seremos mais; portanto, a vida e a morte não podem encontrar-se. Devemos
exorcizar todo temor da morte e sermos capazes de gozar a finitude da nossa
vida.
19-(Uem 2008) O Período Helenístico inicia-se com a
conquista macedônica das cidades-Estado gregas. As correntes filosóficas desse
período surgem como tentativas de remediar os sofrimentos da condição humana
individual: o epicurismo ensinando que o prazer é o sentido da vida; o
estoicismo instruindo a suportar com a mesma firmeza de caráter os
acontecimentos bons ou maus; o ceticismo de Pirro orientando a suspender os
julgamentos sobre os fenômenos. Sobre essas correntes filosóficas, assinale o
que for correto.
01) Os estoicos, acreditando na ideia de um cosmo
harmonioso governado por uma razão universal, afirmaram que virtuoso e feliz é
o homem que vive de acordo com a natureza e a razão.
02) Conforme a moral estoica, nossos juízos e paixões
dependem de nós, e a importância das coisas provém da opinião que delas temos.
04) Para o epicurismo, a felicidade é o prazer, mas o
verdadeiro prazer é aquele proporcionado pela ausência de sofrimentos do corpo
e de perturbações da alma.
08) Para Epicuro, não se deve temer a morte, porque nada
é para nós enquanto vivemos e, quando ela nos sobrevém, somos nós que deixamos
de ser.
16) O ceticismo de Pirro sustentou que, porque todas as
opiniões são igualmente válidas e nossas sensações não são verdadeiras nem
falsas, nada se deve afirmar com certeza absoluta, e da suspensão do juízo
advém a paz e a tranquilidade da alma.
Resposta:01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31.
20-No célebre "Jardim
de Epicuro" , vicejava uma autêntica comunidade, onde mestre e discípulos
viviam de maneira quase ascética, consumindo apenas hortaliças que eles
próprios cultivavam, às quais acrescentavam apenas pão e água, ou ainda queijo
em ocasiões especiais. Seja como for, não há dúvida de que a real importância
da doutrina epicurista está muito longe de consubstanciar-se em aspectos
puramente circunstanciais como esses, que chegam a resvalar para o campo do
anedótico. Sobre Epicuro, na sua cronologia inicial, é CORRETO afirmar que o
mesmo nasceu em:
a) Samos.
b) Atenas.
c) Troia.
d) Cólofon.
e) Teos.
21. Leia o trecho da Carta a Meneceu
"Nenhum jovem deve demorar a filosofar, e nenhum velho deve parar de filosofar, pois nunca é cedo demais nem tarde demais para a saúde da alma. Afirmar que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou é a mesma coisa que dizer que a hora ainda não chegou ou já passou; devemos, portanto, filosofar na juventude e na velhice para que enquanto envelhecemos continuemos a ser jovens nas boas coisas mediante a agradável recordação do passado, e para que ainda jovens sejamos ao mesmo tempo velhos, graças ao destemor diante do porvir. Devemos então meditar sobre tudo..." (Epicuro Carta de Epicuro a Menoiceus). Para Epicuro, como se expressa na Carta a Meneceu, o objetivo da filosofia é:
a) A felicidade do homem.
b) A imparcialidade diante das decisões tomadas pelos homens.
c) A areté própria do homem.
d) O gozo imoderado dos prazeres mundanos.
e) Estabelecer, refutar e defender argumentos tirados da bíblia
22. No ano de 306, Epicuro regressa finalmente a Atenas, onde adquire uma ampla casa logo acrescida de um grande jardim, para o fim exclusivo de instalar aquela que viria a ser a sua célebre escola ateniense, muito logo conhecida como "O Jardim de Epicuro" . Enquanto na casa habitavam os mestres, ou seja, além do próprio Epicuro, também os antigos discípulos, entre os mais ilustres, no amplo jardim, acampados em barracas e cultivando hortaliças, instalavam-se os novos discípulos vindos das mais distintas regiões. Após a morte de Epicuro, aos 72 anos de idade, em 270 a.C., ele fora sucedido na direção de sua escola pelo fiel:
a) Hermarco.
b) Metrodoro.
c) Lucrécio.
d) Sêneca.
a) Samos.
b) Atenas.
c) Troia.
d) Cólofon.
e) Teos.
21. Leia o trecho da Carta a Meneceu
"Nenhum jovem deve demorar a filosofar, e nenhum velho deve parar de filosofar, pois nunca é cedo demais nem tarde demais para a saúde da alma. Afirmar que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou é a mesma coisa que dizer que a hora ainda não chegou ou já passou; devemos, portanto, filosofar na juventude e na velhice para que enquanto envelhecemos continuemos a ser jovens nas boas coisas mediante a agradável recordação do passado, e para que ainda jovens sejamos ao mesmo tempo velhos, graças ao destemor diante do porvir. Devemos então meditar sobre tudo..." (Epicuro Carta de Epicuro a Menoiceus). Para Epicuro, como se expressa na Carta a Meneceu, o objetivo da filosofia é:
a) A felicidade do homem.
b) A imparcialidade diante das decisões tomadas pelos homens.
c) A areté própria do homem.
d) O gozo imoderado dos prazeres mundanos.
e) Estabelecer, refutar e defender argumentos tirados da bíblia
22. No ano de 306, Epicuro regressa finalmente a Atenas, onde adquire uma ampla casa logo acrescida de um grande jardim, para o fim exclusivo de instalar aquela que viria a ser a sua célebre escola ateniense, muito logo conhecida como "O Jardim de Epicuro" . Enquanto na casa habitavam os mestres, ou seja, além do próprio Epicuro, também os antigos discípulos, entre os mais ilustres, no amplo jardim, acampados em barracas e cultivando hortaliças, instalavam-se os novos discípulos vindos das mais distintas regiões. Após a morte de Epicuro, aos 72 anos de idade, em 270 a.C., ele fora sucedido na direção de sua escola pelo fiel:
a) Hermarco.
b) Metrodoro.
c) Lucrécio.
d) Sêneca.
e) Cícero.